"Fazendo a música que você gosta, do jeito que cabe em suas mãos. 

Coloque música em suas mãos!"

Venha aprender música com profissionais que prezam pelo desenvolvimento individual de cada estudante, metodologia bem fundamentada, formação acadêmica consistente em instituições de renome nacional, e muito amor pelo ensino-aprendizagem! Estamos localizados em Poá, SP, Rua Diogo Cebrian n.º 100, escritório 2. 

#paratodosverem Jéssica e Jonathan lado a lado no palco da Sala do Conservatório em SP, ao lado de um cravo.

QUEM SOMOS

Somos Jéssica Rocha Franco e Jonathan Franco Rocha, pianistas e editores braille. Nossos trabalhos na cidade de Poá (SP) são dedicados ao ensino musical, trabalhamos com aulas particulares de música para pessoas de todas as idades a partir de 3 anos, preparamos arranjos apropriados para cada aluno individualmente e fazemos transcrição braille de partituras musicais para pessoas com deficiência visual. O carinho pela docência e a dedicação ao aprimoramento acadêmico são os dois pilares de nossa marca de serviços! 

NOSSOS SERVIÇOS

#paratodosverem Jonathan sentado ao piano, escrevendo em um livro.

Atendemos nossos alunos e alunas sempre de forma personalizada, com metodologias já consagradas pelos mais antigos conservatórios do mundo, bem como composições e arranjos musicais de nossa autoria, além do método RF Musicalidades para iniciantes. Atendemos alunos e alunas a partir de três anos, até a terceira idade. 

Além do ensino musical, realizamos palestras, oficinas e workshops sobre o ensino do braille, acessibilidade e inclusão, e editamos partituras musicais para alunos que optam por esta modalidade de curso.

A Editora RF Musicalidades tem como pilares o interesse na difusão dos conhecimentos sobre musicografia braille pelo Brasil e exterior, e a difusão de obras musicais em braille para teclados. 

NOSSA DEDICAÇÃO

#paratodosverem interface do programa braille fácil, Jonathan apona algumas notas musicais expostas em uma tela com partítura em tinta, e ao lado há a versão braille.

Formados por conservatórios focados na performance instrumental e por Universidades públicas compromissadas com a pesquisa e o desenvolvimento cultural e social, desenvolvemos  trabalhos nas áreas da pedagogia instrumental, composições inéditas e arranjos, além da transcrição braille de partituras musicais para qualquer instrumentação. A musicografia braille tem sido nosso foco de pesquisa há mais de dez anos anos, tendo resultado em publicações autorais de cunho acadêmico e, também,  atendendo às demandas do atual mercado editorial. Com projeto de disseminação da musicografia braille divulgado através da plataforma International Music Score Library Project (IMSLP), buscamos expandir esse conhecimento a nível acadêmico para todos quantos desejem acessá-lo de modo mais justo, através da divulgação gratuita de transcrições braille de obras musicais universalmente conhecidas. 

TRANSCRIÇÃO  BRAILLE  DE  PARTITURAS  MUSICAIS 


Ler e tocar partituras musicais é uma atividade comum a todos que gostam de fazer música, seja em casa, na escola , na igreja, seja com amigos ou até mesmo sozinho. A escrita do repertório musical da nossa cultura ocidental se revela em diversos tipos de Notação musical que marcaram a época de um estilo musical, como a Ars Nova, o Barroco e assim por diante, até o Jazz e a MPB contemporâneos. E desse modo, assim como a maior parte das pessoas leem as partituras com os olhos e tocam as músicas com as mãos, ou a desempenham com a voz, há outras pessoas que tendo deficiência visual usufruem do mesmo repertório de uma maneira particular: elas leem com a ponta dos dedos tocando nota por nota escrita em alto-relevo no papel e, assim, logo assimilando o sentido musical para, em seguida, terem o desempenho ao instrumento ou com a voz. 


A notação musical em braille é amplamente conhecida no Brasil, na América Latina e nos países Ibéricos como musicografia braille. É uma forma de escrita musical que é relativa à notação musical tradicional "em tinta" para videntes, criada pelo francês Louis Braille, em 1829, que era cego e músico organista e também criador do Sistema Braille. Assim como o próprio Sistema Braille se tornou internacionalmente como instrumento de escrita e leitura dado aos cegos, sendo reconhecido pela UNESCO, a musicogtafia braille teve o seu próprio desenvolvimento mundial no decorrer do século XX se consagrando no tratado internacional em 1992, na Suiça, que unificou a notação musical em braille a um padrão internacional. Disso, resultou no documento oficial: "Novo Manual Internacional de Musicografia Braille".


Tendo em vista a breve narrativa da origem e da cultura, podemos seguir diretamente ao ponto do tema deste texto: como se dá a transcrição de uma partitura musical? 


Considerando que o(a) transcritor(a) seja um músico com um conhecimento razoável em teoria musical e que tenha, também, conhecimento aplicado ao Sistema Braille e à musicografia braille, utilizando-se do programa Braille Fácil e do Novo Manual Internacional de Musicografia Braille é possível transcrever fielmente partituras em tinta para o braille. O Manual de Musicografia Braille permite ao músico editor consultar os sinais específicos de cada música, e o editor, por sua vez, realiza uma breve análise formal da música, identificando suas repetições, simetria ou assimetria de frases, quantidade de compassos, seções, para então decidir qual modelo de transcrição braille será utilizado na partitura em questão. Partindo dessa análise, o editor pode escrever manualmente com digitação Perkins cada caractere braille que irá compor a partitura. Isto consiste, portanto, num trabalho editorial de fato, pois as conclusões e análises do editor podem modificar a partitura favoravelmente ou, ainda, de acordo com as preferências do leitor que irá receber a transcrição.